Faezeh Alavi (Foto: Captura de tela do vídeo do KAN 11)
Faezeh Alavi, pesquisadora e artista nascida no Irã, está desafiando a narrativa imposta pelo regime Iraniano ao defender abertamente o diálogo entre o Irã e Israel. Muçulmana devota que usa um hijab, Alavi também é uma crítica veemente da República Islâmica, acreditando que reformular as relações com Israel é fundamental para o futuro do Irã.
“Eu realmente quero ver meu país livre”, explicou ela. “E parte da solução é reformular as relações entre o Irã e Israel.”
Tendo deixado o Irã em busca de liberdade, Alavi tornou-se uma defensora declarada dos movimentos de protesto iranianos, especialmente aqueles que se opõem às políticas opressivas do regime, como os protestos contra o hijab. Sua obra de arte reflete a história Persa, as lutas das mulheres Iranianas e o potencial de uma nova parceria entre Israel e um Irã pós-regime.
Mulher Iraniana com um broche de Refém: Faezeh Alavi foi atacada por seu apoio a Israel | KAN 11
Precisamos dos EUA & de Israel para libertar nosso país
Ela também se solidariza com Israel, uma postura que causou controvérsia entre os ativistas pró-Palestinos.
"O que o povo do Irã quer é totalmente diferente do que o regime do Irã quer", afirma ela, enfatizando que muitos Iranianos veem Israel como um aliado em potencial em sua luta contra a ditadura.
Alavi tomou medidas visíveis para apoiar as causas Israelenses, incluindo o uso de uma fita amarela em memória das vítimas do ataque do Hamas em 7 de outubro. "Comecei a me envolver com alguns de meus amigos Judeus", disse ela. “E eu realmente queria mostrar meu apoio a Israel.”
No aniversário do ataque, ela exibiu a bandeira do Irã pré-revolução ao lado da bandeira de Israel, simbolizando um passado em que Irã e Israel eram aliados. “Temos uma grande história juntos”, refletiu ela. "E a única coisa que está nos separando é o regime Islâmico no Irã."
Apesar de enfrentar a oposição, Alavi continua firme em sua missão de superar as divisões e promover o diálogo. Por meio da arte e da defesa, ela prevê um futuro em que o Irã e Israel possam mais uma vez permanecer juntos - não como inimigos, mas como parceiros.