As forças da IDF iniciaram operações terrestres no norte da Faixa de Gaza, enquanto a IDF e o Shin Bet continuam as ondas de ataques em toda a região. Foto: Telegrama das IDF
No sábado, as tropas da IDF começaram a realizar atividades terrestres no bairro de Al Janina, em Rafah, a fim de expandir a zona de segurança no sul de Gaza. Como parte da atividade, as tropas desmantelaram a infraestrutura terrorista do Hamas no bairro.
Ao mesmo tempo, a IDF e a Agência de Segurança de Israel (Shin Bet) continuam a realizar ataques aéreos contra alvos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica em toda a Faixa de Gaza.
Entre os alvos terroristas atingidos no fim de semana estavam instalações de armazenamento de armas, lançadores de foguetes, estruturas militares a partir das quais os terroristas estavam operando, e outros locais de infraestrutura terrorista.
As IDF também atacaram locais na área de Khan Younis que haviam sido usados pelo grupo Palestino Jihad Islâmica para lançar morteiros em direção ao território de Israel.
Desde o fim do acordo anterior de cessar-fogo e de reféns, o Hamas e o PIJ voltaram a disparar foguetes contra Israel. Na semana passada, houve vários lançamentos em direção a Israel, incluindo alguns que tinham como alvo a área de Tel Aviv. As IDF também informaram que vários lançamentos falharam, caindo na Faixa de Gaza. Em conflitos anteriores, cerca de 11% de todos os disparos de foguetes do Hamaas e do PIJ caíram na Faixa.
O porta-voz em Arabe da IDF, coronel Avichay Adraee, emitiu um alerta nas mídias sociais, instruindo os moradores dos bairros do leste de Khan Younis a fugirem para a zona humanitária de al-Mawasi antes de novos ataques e atividades da IDF.
No sábado, houve uma explosão envolvendo uma escavadeira D9 na região central da Faixa de Gaza, não deixando feridos. As IDF estão investigando o incidente, mas as avaliações preliminares indicam que ele pode ter sido provocado por um artefato antigo e não detonado.
Os ataques fazem parte da expansão gradual das atividades terrestres na Faixa de Gaza e, paralelamente, há relatos de uma nova proposta do Egito para um acordo de reféns e cessar-fogo com o Hamas.
O jornal Al-Arabi Al-Jadeed, do Qatar, informou, citando fontes no Egito, que o Hamas concordou com uma proposta Egípcia para um cessar-fogo, segundo a qual libertaria o refém Israelense-Americano Idan Alexander e quatro outros reféns, alguns deles vivos, e em troca, seria permitida a entrada de ajuda humanitária e seriam iniciadas as negociações sobre a segunda fase do acordo de cessar-fogo.
A expansão da atividade terrestre também incluiu o norte da Faixa de Gaza. Na sexta-feira, soldados da 401ª Brigada concluíram a destruição do bairro de Nasser, no norte da Faixa de Gaza. O bairro de Nasser tinha vista para as comunidades de Sderot e Netiv Ha'asara. Embora grande parte do bairro já tivesse sido destruída durante os combates anteriores, as tropas da IDF nivelaram os restos de edifícios com estruturas comprometidas ou nos quais as forças haviam detectado atividades terroristas.
A IDF também informou que, nos últimos dias, durante uma operação da IDF e da ISA na Faixa de Gaza, os soldados localizaram e recuperaram achados associados ao corpo de Manny Menachem Goddard, que foi assassinado e sequestrado pela organização terrorista Jihad Islâmica em 7 de outubro de 2023. Apesar dos achados recuperados, seu corpo ainda está sendo mantido na Faixa de Gaza.
As descobertas foram retiradas de uma área do posto avançado da Jihad Islâmica em Rafah.
Após um processo de identificação conduzido pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e pela Polícia de Israel, representantes da IDF informaram a família Goddard.
Fontes Palestinas informaram que o Hamas começou a reprimir os protestos contra o grupo que começaram na semana passada. Embora o Hamas tenha inicialmente ignorado os protestos, antes de tentar descartá-los como sendo instigados por “elementos externos”, na noite de quinta e sexta-feira o grupo começou a reagir seriamente.
Famílias Palestinas de vários dos organizadores dos protestos relataram ter recebido telefonemas ameaçadores e várias pessoas foram convocadas pelas forças de segurança do Hamas e ameaçadas com danos físicos se os protestos não fossem interrompidos.
No sábado, a família do ativista Palestino Odai Nasser Saadi Al-Rubai, um dos líderes dos protestos anti-Hamas da semana passada em Gaza, disse que seu corpo foi jogado na porta de sua casa. De acordo com fotos e vídeos divulgados pela família, Odai foi espancado e abusado antes de ser morto.
Ele foi sequestrado, torturado por quatro horas e depois executado. Seu corpo foi jogado na porta da casa de sua família, com uma mensagem arrepiante: “Este é o preço para aqueles que criticam o Hamas”.
Captura de tela do canal inglês Gaza Now anunciando a execução de “colaboradores”. Captura de tela usada de acordo com a Seção 27a da lei de direitos autorais.
Enquanto isso, o Gaza Now, afiliado ao Hamas, anunciou em seu canal Telegram que o Hamas matou seis “colaboradores” por envolvimento nas manifestações anti-Hamas.
Breaking: Seis colaboradores da ocupação Sionista foram executados na Faixa de Gaza por decisão do Tribunal Revolucionário. Observa-se que entre eles está um dos colaboradores mais perigosos, que foi capturado enquanto distribuía dinheiro a outros colaboradores, e foi encontrado com um documento detalhando as "conquistas" de sua espionagem, o que resultou no martírio de centenas de Palestinos.
O grupo terrorista também teria forçado um grupo de anciãos de clãs (mukhtars) a emitir uma declaração condenando as manifestações as quais eles haviam apoiado anteriormente, enquanto o grupo terrorista tenta reforçar seu controle sobre a Faixa.
