Einav Tsengaoker, a mãe do refém Matan Tsengaoker, a refém Israelense libertada Ilana Gritzewsky e ativistas participam de um comício pedindo a libertação dos Israelenses mantidos como reféns pelos terroristas do Hamas em Gaza, antes da reunião do Primeiro-Ministro Israelense Benjamin Netanyahu com o Presidente dos EUA Donald Trump, do lado de fora da Casa Branca em Washington D.C., 4 de fevereiro de 2025. (Foto: Liri Agami/Flash90)
Na terça-feira, várias dezenas de Israelenses realizaram uma manifestação em frente à Casa Branca para reivindicar os reféns Israelenses que ainda estão em Gaza e para que o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu cumpra o acordo de libertação dos reféns.
Einav Zangauker, mãe do refém Matan Zangauker, juntamente com sua namorada Ilana Gritzewsky, discursou para a multidão antes da reunião de Netanyahu com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval.
Zangauker se dirigiu ao presidente e à multidão com um megafone: “Caro presidente Trump, quero agradecê-lo pessoalmente por seu compromisso com a libertação de nossos reféns e o fim da guerra.”
"Estou aqui como uma mãe profundamente preocupada que quer abraçar seu filho novamente... uma mãe que esperava que seu primeiro-ministro fizesse tudo o que pudesse para libertar os reféns Israelenses. Mas, em vez disso, ele deu desculpas e preferiu considerações políticas [ao invés de fazer um] acordo", continuou ela.
Ela também chamou a atenção dos membros da atual coalizão governista que estão considerando a possibilidade de colapsar o governo Israelense se a guerra não for retomada após a conclusão da fase inicial do cessar-fogo.
“Os extremistas do governo estão tentando sabotar o acordo, mas nós não desistiremos e não deixaremos um único refém para trás”, acrescentou.
Gritzewsky, que também foi mantida como refém pela organização terrorista Hamas em Gaza e libertada no primeiro acordo de libertação em novembro de 2023, dirigiu-se à multidão.
“Sei o que Matan está passando neste momento - o silêncio, a impotência, o terror de acordar todos os dias imaginando se hoje será o dia em que morreremos ou o dia em que o mundo se esquecerá de nós.” Desde que foi libertada, Gritzewsky usa o chapéu de Matan todos os dias em solidariedade a ele e aos outros reféns restantes.
“Presidente Trump, eu sei que você não vai embora. Sei que você não para até que o trabalho seja concluído, e é por isso que estou lhe implorando - não como político, mas como alguém que já mostrou ao mundo como é a verdadeira liderança: Por favor, não parem agora”, implorou Gritzewsky.
Em outro pedido de ajuda ao presidente dos EUA, ela disse: “Se esse acordo não for cumprido, os reféns morrerão. Isso não é uma metáfora. É verdade. Você sabe disso, eu sei disso, e você é o único que pode impedir que isso aconteça. Por favor, Presidente Trump, não deixe que eles sejam esquecidos. Não deixe que Matan morra na escuridão. O senhor já fez o impossível. Agora estou lhe implorando - termine o que começou.”
