Soldados israelenses da Brigada Blindada operando em um vilarejo no sul do Líbano, em 20 de novembro de 2024, durante operações militares israelenses no sul do Líbano. Foto de Chaim Goldberg/Flash90
As autoridades de defesa Israelenses estão considerando manter as forças militares no sul do Líbano além do prazo de retirada acordado de 60 dias, citando os crescentes desafios de segurança na região, de acordo com o Israel Hayom.
A possível prorrogação ocorre em meio a preocupações crescentes com a lenta mobilização das forças do Exército Libanês e a descoberta contínua da infraestrutura militar do Hezbollah.
O atraso no envio de unidades do Exército Libanês para a região sul criou um vácuo de segurança significativo. As avaliações de inteligência sugerem que esse atraso pode ser resultado de graves restrições logísticas enfrentadas pelas forças armadas do Líbano ou, o que é mais preocupante, de uma possível pressão do Hezbollah para impedir que o exército estabeleça uma presença robusta na área.
As operações das IDF continuam a descobrir os equipamentos militares do Hezbollah na região, incluindo uma sofisticada rede de túneis táticos e vários esconderijos de armas. Essas descobertas ressaltam os esforços contínuos da organização apoiada pelo Irã para reconstruir suas capacidades militares, apesar do acordo de cessar-fogo.
A situação fez com que Israel apresentasse queixas formais a órgãos internacionais sobre a aparente falha do Líbano em cumprir suas obrigações com o acordo de cessar-fogo. São especialmente preocupantes os relatórios de inteligência que sugerem que o Irã pode estar explorando novas rotas de suprimentos para rearmar o Hezbollah, incluindo possíveis voos diretos para o Aeroporto Internacional de Beirute.
Esses acontecimentos podem forçar Israel a considerar contramedidas mais agressivas, que vão desde a interdição de supostos carregamentos de armas até possíveis ataques militares no Líbano. Essas opções apresentam desafios diplomáticos e militares significativos à medida que Israel busca equilibrar as necessidades de segurança com a estabilidade regional.
À medida que o prazo de retirada se aproxima, as autoridades Israelenses enfatizam que qualquer decisão de manter uma presença militar seria limitada a posições estratégicas consideradas essenciais para proteger as comunidades do norte de Israel. A determinação final provavelmente dependerá dos acontecimentos nas próximas semanas e das conversas com os parceiros internacionais.